quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Perigo Para a Segurança das Crianças no Parque Urbano de Miraflores,



Venho desta forma denunciar o perigo evidente para todas as crianças que foi criado pela falta de manutenção das estruturas publicas localizadas no Parque Urbano de Miraflores, a Gazeta de Miraflores já enviou varios Emails para a C.M.Oeiras e mais uma vez ...nada em retorno, nem uma resposta acusando o recebimento, nada! Aparentemente este é um procedimento oficial da Edilidade uma vez que de dezenas de Emails quer para a o Municipio quer para a Policia Municipal denunciando situações como esta apenas UM me foi respondido, incrivel nao é?
Ora regressemos então ao assunto que motivou a criação deste artigo... no Parque Urbano de Miraflores existe um espaço de diversão para crianças, bem feito e equipado (se bem que sub dimensionado) onde de á um ano para cá a manutenção deixou simplesmente de existir. Nas paredes que cercam esse espaço para crianças foi colocada eluminação que dá ao espaço um aurea agradavel de noite mas que hoje em dia representa um grave perigo para crianças e adultos, ora vejam bem...

a parede do espaço em questão
Grafittis e equipamento urbano do Municipio degradado, um espelho do caos instalado na secção de espaços verdes da C.M.O
detalhe das calhas ao ar livre, são 3 neste estado


Acabei de enviar mais um Email hoje, e amanha vou ligar para a secção em questão caso nada seja feito na proxima semana deixo aqui a promessa de que me encarregarei pessoalmente de tapar as calhas de eluminação defenitivamente com cimento de modo a acabar com esta verdadeira armadilha para crianças

Locais a visitar mesmo à porta de casa - O Lagar de Azeite do Palácio do Marquês de Pombal



O interesse pelo Património Molinologico em Portugal é cada vez maior, congregando em si as preocupações ecológicas e a procura pela cultura tradicional que actualmente se assumem como tendências da nossa sociedade.

Desta forma, os moinhos, sejam eles de vento, de água, ou de maré, representam um ponto de encontro com a tradição, com a natureza e com a tecnologia

Em Oeiras, o Lagar do Azeite do Palácio do Palácio do Marquês de Pombal, datado possivelmente, da segunda metade do séc. XVIII, foi um peça fundamental na primeira Exposição Agrícola e Industrial de 1776 de Portugal, promovida pelo Marquês de Pombal.

Construído com tecnologia de ponta, e com os melhores matérias e técnicas acessíveis à época, incluindo madeiras exóticas de grande dimensão, durabilidade e resistência.

Constituído por uma atafona tradicional, duas prensas de varas em casa ampla, situa-se no extremo poente dos jardins, tendo a montante o alambique, cuja caldeira certamente serviria para destilar aguardente, com recurso ao combustível extraído dos materiais sobrantes da produção do azeite do Lagar.

Esta tipologia apresenta todavia vários elementos dissonantes, como a grade de madeira com quatro eixos de galgas, de pedra e um eixo vertical igualmente de madeira de onde parte a almanjarra, grande trave transversal para atrelagem do macho (normalmente um burro), e a trave traseira.

Tratava-se de uma unidade de produção integrada na quinta mas com capacidade industrial no contexto dos secs. XVII e XIX, com as duas prensas a evidenciar forte investimento e capacidade produtiva. Assim, o Lagar de Azeite do Palácio do Palácio do Marquês de Pombal, além da produção para consumo interno, poderia ainda trabalhar para o mercado regional, assegurando serviços aos lavradores da região.








Este projecto, da inciativa da Câmara Municipal de Oeiras com execução da Etnoideia, fez renascer em Oeiras uma atafona de quatro galgas, duas prensas de vara com 10 metros de comprimento que levantam pesos de 2 toneladas do mais duro Lioz à força de sarilhos que movem fusos de madeira com cerca de 3 metros de altura. Tudo isto para obter mais de 7 toneladas de pressão nas portas que extraem o azeite. O processo construtivo e funcional, assim como a forma, seguiu projectos do séc. XVIII e paralelos tecnológicos do séc. XIX. Além disso um conjunto de paineis gigantes ilustrados com recriações do funcionamento do lagar e textos explicativos enriquecem a visita.



Que venham mais destas para encher de novo a Quinta do Marquês com moinhos, lagares, noras e engenhos do mais moderno que havia no avançado Portugal setecentista.

A modernidade de hoje e a sociedade do conhecimento de que tanto se fala é também construída deste modo, e com prazer.



Venha Visitar-nos.